Fechamos
2015 com muita dedicação. Terminamos uma primeira grade do curso de
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Aproveitando toda a energia do
Rio, a novidade, neste final de semana, foi o Museu do Amanhã. Fomos visitar o museu na praça Mauá, Rio de Janeiro, no sábado, já bem à tardinha. Para onde vamos? é uma exposição futurista, orientada fortemente na velocidade e nos desenvolvimentos tecnológicos do nosso século.
ARQUIVO PESSOAL DE MARÍLIA MENDES-DEZ. DE 2015 |
O Museu,
em matéria de recursos tecnológicos e investimentos em projetos
sustentáveis muito chama a atenção. Entretanto, as exposições que deram o
ponto de partida para a inauguração do museu são quase todas
temporárias. Foi impossível ver tudo, já que o museu contou com a
entrada gratuita até domingo.
Estava muito cheio, mas escolhemos visitar três grandes exposições: PERIMETRAL, É PERMITIDO PERMITIR, que discute e desafia o público com a ideia do "Copylight Factory" e a FREE BEER, com o laboratóro de cerveja. Infelizmente, não pude ver a exposição PASSEIO DAS BARATAS,
que leva o público a rastejar pelo museu. Parece muito divertido. A
alusão às baratas deve estar associada, sem dúvida alguma, ao chamado
principal para as questões ambientais. No museu, o fator ambiental está
bem evidente e proporciona, sim, uma excelente reflexão, muito embora, o
refletir esteja seguindo uma linha, também fora do museu.
ARQUIVO PESSOAL DE MARÍLIA MENDES-DEZ. DE 2015 |
O museu é
do AMANHÃ- uma infraestrutura de primeiro mundo, embora a educação e a
saúde pública no nosso país ainda pareçam estruturas do passado. Cabe,
aqui, uma visão que questiona o superproduto, que é o museu, e suas
vertentes: estar ao alcance de uma significativa transformação
urbanística, ao cubo da vida, literalmente "sobre pele" e uma quantidade
infinita de indagações em 360 graus. Gostei do origami e do jogo das civilizações. As exposições são
interativas e, na perspectiva do futuro, elas esbanjam fascínio e
beleza, sendo que, a partir de amanhã, pela bagatela de 10 reais.
Estudantes pagam meia. Aproveitem!
Encontramos
um artista popular cantando as músicas dos Beatles logo na entrada da
praça Mauá. Sua voz era muito parecida com a do cantor americano Krystke
Warren. Parei para ouvir e, por assim dizer, imaginar que eu poderei
sentir, se Deus quiser, esta mesma atmosfera in loco.
Deixei o Rio, antes de seguir para a rodoviária Novo Rio e acomodar-me
em uma poltrona pouco confortável, com a imagem mais expressiva de
todas. Tão significativa imagem de tão vulnerável que é a vida. Frágil
como um castelo de areia, mas provida de incomensuráveis sonhos.
Professora Marília Mendes