19 janeiro 2012

Acabo de ler o livro que apresenta a trajetória do homem que mudou o mundo da indústria eletrônica e do consumo, Steve Jobs, o estilo de liderança para uma nova geração. Visionário e perfeccionista, liderando a empresa Apple, ele tornou-se o ícone das novas gerações. Com seu estilo criativo e sempre focado na praticidade daquilo que criava , Jobs teve sua vida e memória resgatadas no livro de Jay Elliot, ex-vice-presidente da Apple. 

Administrar para ele era uma ação conjunta ao dom de motivar. Não há como desenvolver bons profissionais no mundo contemporâneo sem o domínio do computador. A ideia é dominá-lo, antes que ele o domine. O futuro da informática está no presente do indicativo. Conhecer e fazer tornam-se formas imperativas para uma safra de profissionais, independente da área em que atuam no mercado de trabalho: conheçam e façam! E ao inferir sobre conhecimento, não me refiro apenas ao conhecimento limitado que alguns insistem em manter na sobrevivência da nova forma revolucionária da era da indústria e do consumo. Refiro-me a algo mais que devemos saber para criar, diversificar e incrementar nosso trabalho. Assim como o conhecimento de um novo idioma promove o indivíduo, utilizar o computador como ferramenta na realização de trabalhos profissionais e pessoais, promove o cidadão que hoje faz parte de espaço hipertextuais cada vez mais presentes na vida do brasileiro.

Os gêneros textuais emergentes surgem em contextos tecnológicos que mudam as práticas pedagógicas de velhos tempos. Relacionar linguagem e tecnologia exigiu-me aprofundamento à luz do nome de Jobs, entre outros que compartilham uma rica bibliografia como a da professora Carla Viana Coscarelli, inspiradora do meu  trabalho de pesquisa. O ato de escrever renovou-se em um novo espaço e esse espaço é compartilhado entre as áreas como linguística e comunicação. Cabe à educação ocupar esse lugar e permitir novas possibilidades de leitura e navegação. 

Um novo paradigma de produção textual foi criado para uma nova geração. A função do computador no ensino deve ser motivadora  e inovadora como pretendia Jobs . Fica então, minha dica de leitura para um novo ano e um convite para que as escolas e professores repensem sua concepção antiga e atentem-se `a inserção em novos contextos da tecnologia digital.

                                                                Professora Marília Mendes