13 julho 2011

Antonina abriu cena em O Astro e excedeu no charme e na riqueza recém-chegada de uma pacata cidade do Paraná. A telenovela perde muito em conteúdo em programações enfadonhas e excessivamente covardes com o público brasileiro, mas cenas filmadas como aquelas, em película de filme ,deram uma paisagem à estreia de ontem que deu o que falar.

Sua histórias contemplam a Igreja Matriz, , o casario de arquitetura luso-brasileira, reverenciando o período de colonização e  belezas naturais como a Ponta da Pita.
Na Baía de Antonina, revela-se a  Prainha, ao lado da Ponta da Pita, com águas para banhos e pesca.Desse natural templo de marcos históricos e exuberantes, nasceu uma parte da história da Esquadrilha, que permite o voo dos nossos sonhos mais íntimos.

 A Baía de Antonina tornou-se um glorioso passeio no litoral paranaense, cheio de histórias  dos grandes navegadores e aventureiros.
Os ecoesportes decoram a Ponta da Pita, Prainha, Rio do Nunes, escalada no Pico do Paraná.
O roteiro também oferece na linha gastronômica, frutos do mar, barreado e 
o siri , que eu me arrependi por não prová-lo na oportunidade, um prato típico da cidade. 
Antonina continua festiva, mesmo depois das tristes chuvas que desabaram no início de 2011 e entristeceram grande parte da população.
Podem me chamar de bairrista ou quase isso, mas o cenário de ontem, do simples nostálgico ao refinado , trouxeram de volta paisagens privilegiadas que pude conhecer em 2011. Talvez a melhor e mais preciosa viagem de todos os tempos.

Pegue o trem, desça a serra do mar, desembarque em Morretes e vá para Antonina. Faz o gênero...
Um feminino plural de Antônios, Josés , Manoéis e de todos que valorizam o que o Brasil oferece, quase sigilosamente na Serra do Mar.
                                  
                                                             Professora Marília Mendes